terça-feira, julho 25

Penumbra

Na penumbra do quarto via seu corpo deitado na cama. Deitada, como um anjo, percorria com os olhos sua silhueta, macia, suas curvas. Ficava maravilhado com cada detalhe que percebia, antes não vistos. Ela dormia, tranquila ... Passava a mão em seu rosto e beijava sua bochecha, coisa que adoro fazer.

Me aninhei mais perto dela e senti seu corpo, quente, perto do meu. Senti seus perfumes. Perfumes que, na verdade, se mesclavam. Perfume de seu corpo, perfume do seu cabelo, o próprio perfume usado na noite a exalar pertinho do seu pescoço.

Sentia que podia ficar ali para sempre. Sem sexo, apenas admirando-a. De quando em quando ela se ajeitava na cama, mexendo uma perna ou seu braço. Às vezes respirava profundamente.

Como não desejá-la? Linda que é com seu sorriso fácil e jeito de menina. Eu bem sei que apenas o jeito é que era de menina. Lá, deitada, estava uma mulher há muito desejada. Uma mulher magnífica, cheia de complexidades. Complexidades essas que adoro descobrir, desbravar.

Adoro o jeito que ela fica quando irritada já que acho muito gostoso ir lá e ficar chaleirando ela, dizendo o quanto ela é bela, linda, que eu a adoro ... E ela, como já sabendo, o faz esperando isso.

Apesar disso, sei que nunca a entenderei completamente. Só sei que me esforçarei, muito mesmo. Quem sabe até um dia escreva um livro sobre esse assunto, quem sabe.

4 comentários:

Anônimo disse...

Sorte de quem pode estar assim, adormecida e sabendo-se adorada

Anônimo disse...

Sorte mesmo ... Eu não tenho ninguém ... :(

D disse...

hahaa
nem eu

Anônimo disse...

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