quinta-feira, junho 22

Nephilim























Foi então que ele abriu os olhos
E havia mar neles.
O túrbido azul
a embriaguez salgada
indo e vindo indo e vindo indo e vindo

A dor da queda,
a calma plácida dos condenados
O orgulho
A incompreensão da escolha
O conhecimento de eras perdidas...
Tudo num olhar

Era ponto,era pássaro contra o céu fulvo e púrpura.
Olhar de sal à beira-mar.
O triste azul das águas sem memória.

Um comentário:

Anônimo disse...

olhos mareados... q a embriaguez salgada se orgulhe da queda e não tarde a adoçar as incompreensões perdidas num olhar... perfeito!!!! mais uma vez, perfeito!!!!!!